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Gentileza-gera-gentileza

E-mail: gentilezageragentileza.t2001@gmail.com

Natureza não vende terra,
a natureza não cobra pra dar
alimentação para nós.
Esse dia lindo,
essa luz que está em cima de nós, a nossa vida,
ou seja, vem do mundo, é de graça,
é Deus nosso Pai que dá.
Agora o capeta do homem que é o capitalismo,
é que vende tudo, destrói tudo,
destruindo a própria humanidade.
Capeta vem de origem capital.
É o vil metal
Faz o diabo, demônio marginal.
Por esse motivo, a humanidade vive mal.
Mal de situação,
mau de maldade,
porque o capitalismo é falsidade,
o pranto de toda a maldade,
raiz de toda a perversidade do mundo.
É o dinheiro.

O dinheiro destrói a mente da humanidade.
O dinheiro coloca a humanidade surdo.
O dinheiro destrói o amor.
O dinheiro cega.
O dinheiro mata.
Todo dia você lê jornal, ouve rádio,
televisão, só vê barbaridade:
é crime, é assalto, é sequestro, é vício, nudez,
devassidão, fome e guerra.
Vai ver qual é a causa: capitalismo.

+ tipos de gentileza

aceitar e promover a multiplicidade de cada ser. As diferenças fazem toda a diferença!
(Gentileza enviada por Marília Durlacher Arantes de Souza – SP)
crer que a vida é abundante e que se doar ao outro não diminui em nada a gentileza disponível para você no mundo. Seja gentil com você mesmo e experimente, a partir deste momento, uma transformação. Um mundo de paz se faz assim.
(Gentileza enviada por Júlia Gabriele Araujo da Costa - RJ)
trazer conforto quando o mundo desconforta.
(Gentileza enviada por Jéssica Malu - SP)
doar tempo a quem precisa de atenção. Às vezes, uma simples conversa pode significar muito.
(Gentileza enviada por Daniela F. Polaquini Gheler – SP)
ser capaz de ver o outro como ele é, e não como aparenta.
(Gentileza enviada por Arlene – RJ)
tratar as crianças com respeito e amor incondicional.
(Gentileza enviada por Lila Rosana – CE)

Gentileza gera Gentileza

Todas as manhãs eu o via. Era por volta de 1992, 1993, eu morava na zona sul do Rio e trabalhavam no centro. Na Avenida Presidente Vargas. Não me lembro bem qual era o caminho que pegava, mas o certo é que aquela figurinha magra, mirrada mesmo, chamava a atenção na paisagem cinza de viadutos e avenidas centrais, com sua vata, branquíssima, tão alva quanto suas longas barbas.

 

Carregava uma placa escrita em preto, verde e amarelo, com dizeres que em nada combinavam com o trânsito ou com o corre-corre das pessoas, a maioria delas ignorando-o solenemente.


Eu não conseguia ignorá-lo, intrigava figura que pregava gentileza na plaqueta singela e também nos grafites que pespegava nos muros da redondeza, bem como nas colunas dos viadutos.


Era o Profeta Gentileza, um desses homens, maluco para muitos, mas que para mim são aqueles seres que simplesmente resolvem ir, deixar para trás tudo, seja lá o que for, e simplesmente ir.


No caso dele, foi em direção a uma atitude de vida absolutamente pacifista e de sã insensatez, branca como sua barba e sua bata: gentileza gera gentileza.


Ele talvez nunca tenha lido nada referente a budismo, cujos preceitos contemplam essa assertiva. E provavelmente não estivesse nem aí se todo aquele povaréu que passava apressado levava a sério ou na chacota a sua mensagem – passada a ele sabe-se lá por quem ou por quais desígnios.


Mas o Profeta Gentileza era e tornou-se cada vez mais uma figura daquelas carimbadas , referência naquele centro do Rio. Virou personagem de reportagens, deu entrevistas nas quais tentava justificar inexplicavelmente seus dogmas, até que morreu não sei ao certo quando.


Outro dia, passando naquela área do Rio próxima à rodoviária, zona portuária deteriorada como quê, lá estavam os escritos do Profeta, preservados por outros malucos, na pilastra do viaduto.


Fiquei feliz com aquilo. Havia portanto, mais gente interessada na simplicidade do que o homem dizia e que pode ser, no fundo, uma grande verdade: gentileza gera gentileza...


Por que não?

 

Eis que, mais recentemente, andando pelos orkuts da vida, entro na página de uma amiga e o que encontro por lá? A reprodução da mensagem do Gentileza, tal e qual ele carregava em sua placa profética.


Daí a querer transformar o dito espirituoso que me conquistou para sempre em mensagem foi um passo.


Portanto, aí está: gentileza gera gentileza.


Que este seja o mote para 2009 !


Fonte: Folha Online.


Luiz Caversan, 52, é jornalista, produtor cultural e consultor na área de Comunicação Corporativa. Foi repórter especial, diretor da sucursal do Rio da Folha, editor dos cadernos Cotidiano, Ilustrada e Dinheiro, entre outros. Escreve para a Folha Online.


E-mail: caversan@uol.com.br

Gentileza Gera Gentileza

    Gentileza Gera Gentileza é uma ação social, criada para espalhar as mensagens de amor e paz deixadas originalmente por José Datrino, o Profeta Gentileza.
    Resgatada por empresários cariocas, a iniciativa quer também trazer de volta valores esquecidos como a solidariedade e o respeito ao próximo, incentivando a adoção de pequenos atos de gentileza, ao alcance de todos nós. A idéia é que, estes pequenos atos, se praticados no dia a dia, por uma grande quantidade de pessoas, tenham um efeito multiplicador fantástico e possam melhorar a vida de todos nós.
 

Navegue, participe, contagie-se! Espalhe gentileza por onde você estiver!

 A gentileza sempre nos soou como um sentimento leve, despojado e generoso. Assim também era José Datrino, o homem que renunciou à materialidade para se tornar o professor do amor, da compaixão e da beleza de espírito. Era ele o Profeta Gentileza.

José Datrino se tornou o Profeta Gentileza após a tragédia do Gran Circus Americano, em Niterói (RJ), em dezembro de 1961. Ele ofereceu consolo e solidariedade aos parentes das vítimas e, após isso, começou a andar pelo País espalhando sua pregação de desprendimento ao mundo material e valorização do sentimento gentil.
Entretanto, foi o Rio de Janeiro que recebeu as maiores contribuições de Gentileza. O homem de túnica branca, cabelos e barba longas, tão alvas quanto a pureza de sua alma, era visto freqüentemente na estação das Barcas, na Central do Brasil e na Rodoviária, locais de altíssima concentração de pessoas.
E foi no portão de entrada da cidade que Gentileza deixou o seu legado. Em 56 pilastras que sustentam o Elevado do Gasômetro, o Profeta eternizou sua mensagem de amor, respeito e crítica social.
Gentileza faleceria em 1996 em Mirandópolis (SP), sua cidade natal. Porém, a palavra e obra do Profeta ficam para sempre. É isto que a campanha Gentileza Gera Gentileza quer preservar. E, para isso, contamos com você!